O que aconteceria se misturassem em um mesmo espetáculo de teatro, o humor irreverente e criativo do carioca com os elementos básicos do stand-up americano? E se junto a isso, incluíssem a participação especial da platéia e de atores e diretores para fazer tudo de improviso?
O resultado deu no Zenas Emprovisadas com os excelentes: Marcelo Adnet, Gregório Duvivier, Fernando Caruso e Rafael Queiroga. Mais informações você confere, aqui.
Tem mais nesse aqui e nesse também.
a coca-cola foi criada para servir como xarope e virou ícone da indústria cultural. um incêndio no milharal criou a pipoca. ou seja, nem se importe em procurar sentido em tudo porque em um simples comando sua vida muda pra sempre
18 de mar. de 2008
17 de mar. de 2008
as maravilhas da comunicação instântanea - volume três
Oráculo diz: Fala aí viadão…
Oráculo diz: Já comprou minha parada?
.:última mensagem recebida em 15/03/2004 às 14:45:.
Oráculo diz: Mas tu é muito fresco, hein...Cade tu , viado?
.:última mensagem recebida em 15/03/2004 às 16:12:.
Oráculo diz: Fala, caralhooo!!!
Professor Peppe diz : Senhor, desculpe, aqui é a Edith, Secretária do Senhor Caio.
Professor Peppe diz : Ele está em uma reunião. Posso ajudá-lo?
.:Oráculo está offline. As mensagens serão entregues quando este contato entrar:.
Oráculo diz: Já comprou minha parada?
.:última mensagem recebida em 15/03/2004 às 14:45:.
Oráculo diz: Mas tu é muito fresco, hein...Cade tu , viado?
.:última mensagem recebida em 15/03/2004 às 16:12:.
Oráculo diz: Fala, caralhooo!!!
Professor Peppe diz : Senhor, desculpe, aqui é a Edith, Secretária do Senhor Caio.
Professor Peppe diz : Ele está em uma reunião. Posso ajudá-lo?
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Exercitando Tutty
Control X - A Lula o que é de Lula
No dia em que o IBGE divulgou a vigorosa expansão da economia em 2007, o presidente Lula, um dos pilares desse crescimento, teve a chance de regalar-se com o glorioso PIB 5.4 e mostrar porque é o maior sintetizador das contraditórias forças socioeconômicas brasileiras.
Nosso presidente discursou diante de duas platéias bem distintas ao longo do dia brasiliense: 1) a claque de evento comemorando os quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social, aquele do Bolsa Família 2) a platéia de empresários do seminário da revista "Economist" sobre o Brasil (até os britânicos começam a se interessar mais pelo país).
À primeira platéia, mais político, mais duro, Lula cobrou dos céticos as críticas e as previsões mais pessimistas para o ano, louvou o Bolsa Família e disse que o mercado interno garante o crescimento, o que significa que "os pobres estão comendo mais, os pobres estão vestindo mais". É verdade.
Já no seminário da "Economist", a revista britânica liberal e opinativa que se tornou um dos maiores formadores de cabeças globais, ele foi mais comedido. "Não almejo que o Brasil fique crescendo a taxas de 10% ou 11% ao ano, prefiro que se cresça por muito tempo a taxas de 5% para que a indústria possa acompanhar o crescimento da demanda paulatinamente... Não quero momentos de euforia, quero momentos de responsabilidade".
A economia brasileira apresenta sinais de vigor há muito ansiados. Os investimentos cresceram 13,4% em 2007, o que deve elevar a oferta e ajudar a conter a pressão inflacionária neste ano de consumo quente, evitando alta nos juros. O crescimento se divide pelos diversos setores, com serviços, indústria e agropecuária crescendo a taxas em torno de 5%.
A questão se foi Lula ou se foram as circunstâncias históricas e externas que trouxeram este avanço econômico sempre existirá. O principal talvez seja mesmo o mero acúmulo de anos e anos de relativa estabilidade econômica e relativa responsabilidade fiscal, e daí méritos óbvios à era FHC. Mas a mudança de patamar está acontecendo sob Lula, após cinco anos de seu governo (e oito de FHC).
Sim, criticar é preciso e preciso. São gritantes as deficiências na gestão. Os gargalos de infra-estrutura, a ineficiência jurídica, a insegurança pública, a burocracia asfixiante, o caos tributário, tudo ainda sob uma imensa carga tributária demandada por um Estado caro e corrupto. Essa é a equação do atraso, a banda podre que nos aprisiona e contra a qual Lula parece incapaz de agir, para dizer o mínimo.
Mas, ainda assim, a economia avança. Os pobres comem mais, os ricos lucram muito mais. Nossa vocação para um mercado interno exuberante, na definição de Delfim Neto, começa a realizar-se.
Mãe dos pobres, pai dos ricos, Lula consegue ser ponte entre as distante extremidades da população brasileira. A, desculpe o palavrão, elite sempre governou o Brasil. Lula é nosso primeiro presidente popular no sentido raso da palavra. Entende como nenhum professor da USP as necessidades do andar de baixo. É necessário para legitimar a democracia, mesmo ineficiente, de um país tão desigual.
Pode não ser a melhor ponte, mas é por ela que atravessamos.
Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo.
Nosso presidente discursou diante de duas platéias bem distintas ao longo do dia brasiliense: 1) a claque de evento comemorando os quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social, aquele do Bolsa Família 2) a platéia de empresários do seminário da revista "Economist" sobre o Brasil (até os britânicos começam a se interessar mais pelo país).
À primeira platéia, mais político, mais duro, Lula cobrou dos céticos as críticas e as previsões mais pessimistas para o ano, louvou o Bolsa Família e disse que o mercado interno garante o crescimento, o que significa que "os pobres estão comendo mais, os pobres estão vestindo mais". É verdade.
Já no seminário da "Economist", a revista britânica liberal e opinativa que se tornou um dos maiores formadores de cabeças globais, ele foi mais comedido. "Não almejo que o Brasil fique crescendo a taxas de 10% ou 11% ao ano, prefiro que se cresça por muito tempo a taxas de 5% para que a indústria possa acompanhar o crescimento da demanda paulatinamente... Não quero momentos de euforia, quero momentos de responsabilidade".
A economia brasileira apresenta sinais de vigor há muito ansiados. Os investimentos cresceram 13,4% em 2007, o que deve elevar a oferta e ajudar a conter a pressão inflacionária neste ano de consumo quente, evitando alta nos juros. O crescimento se divide pelos diversos setores, com serviços, indústria e agropecuária crescendo a taxas em torno de 5%.
A questão se foi Lula ou se foram as circunstâncias históricas e externas que trouxeram este avanço econômico sempre existirá. O principal talvez seja mesmo o mero acúmulo de anos e anos de relativa estabilidade econômica e relativa responsabilidade fiscal, e daí méritos óbvios à era FHC. Mas a mudança de patamar está acontecendo sob Lula, após cinco anos de seu governo (e oito de FHC).
Sim, criticar é preciso e preciso. São gritantes as deficiências na gestão. Os gargalos de infra-estrutura, a ineficiência jurídica, a insegurança pública, a burocracia asfixiante, o caos tributário, tudo ainda sob uma imensa carga tributária demandada por um Estado caro e corrupto. Essa é a equação do atraso, a banda podre que nos aprisiona e contra a qual Lula parece incapaz de agir, para dizer o mínimo.
Mas, ainda assim, a economia avança. Os pobres comem mais, os ricos lucram muito mais. Nossa vocação para um mercado interno exuberante, na definição de Delfim Neto, começa a realizar-se.
Mãe dos pobres, pai dos ricos, Lula consegue ser ponte entre as distante extremidades da população brasileira. A, desculpe o palavrão, elite sempre governou o Brasil. Lula é nosso primeiro presidente popular no sentido raso da palavra. Entende como nenhum professor da USP as necessidades do andar de baixo. É necessário para legitimar a democracia, mesmo ineficiente, de um país tão desigual.
Pode não ser a melhor ponte, mas é por ela que atravessamos.
Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo.
12 de mar. de 2008
Dupla Penetração

Mônica Mattos, em menos de um mês, foi perfil da Rolling Stone e deu entrevista na Globo, ainda que às Altas Horas. A musa pop da pornografia brasileira, anda na contramão das pseudo-celebridades: é sucesso de público e crítica tanto no underground x-rated quanto no mainstream. A manter-se o ritmo, quem sabe não grava uma novela.
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