28 de dez. de 2012

Retroperspectiva 2012-2013: vada a bordo, cazzo!


Já que não deu no calendário maia, ainda nos resta esperar pelo fim do mundo no ano novo chinês.

 - "O mundo não acaba antes da Copa porque Deus é brasileiro." - diriam os headlines de um anúncio de cerveja qualquer. Para que você siga em frente, proponho uma regressão ao que 2012 teve de mais inspirador.

Foi o ano da quebra dos monopólios: o Corinthians ganhou uma Libertadores (e um Mundial no Japão!!!) e a Globo perdeu o direito de transmitir as Olimpíadas. Houve espaço para as reconquistas: a Espanha com cada vez menos Euro levou a Eurocopa, Obama foi reeleito e mesmo não voltando à Lua, o homem deu um pequeno salto do espaço com direito à transmissão ao vivo pela internet num oferecimento da Red Bull.

Se não foi exatamente o ano de nossas vidas, pode se dizer que 2012 vestiu preto com elegância, a morte escolheu só a nata: de Chico Anysio à Millôr Fernandes, de Niemeyer à Ivan Lessa.

2012, foi o ano do Fuleco: o MMA é o esporte nacional, Luciano Cartaxo ganhou a eleição e #LuizaEstánoCanadá é o maior case da história da propaganda paraibana.

Ao que parece, nada de muito importante deverá acontecer ano que vem, afinal, o congresso já está de recesso e nem votou o orçamento de 2013. Curta o réveillon sem preocupação e reverencie o espírito criativo do povo brasileiro. Feliz ano novo.