11 de out. de 2005

Quem sabe um talvez?

A democracia chama: sim ou não às armas?
A confusão dos sins e nãos parece orquestrada e, já a partir daí, se verifica o quanto é perigosa a decisão: de impensada a impensável em 1 segundo.

A solução, parece, não reside na reposta da pergunta posta em referendo. Quantas outras questões aparentemente alheias ao assunto estão lá, ocultas, além do horário nobre?
Decerto entre o sim e o não, apenas a falta de conseqüência prática efetiva. Afinal, mente quem faz relação direta entre armamento/desarmamento e criminalidade. Mente quem diz defender o direito do cidadão. Mente quem faz apologia do "cidadão de bem". E, em tempos de cueca e mensalão, anda difícil confiar em quem faz o estilo "Paz e Amor.
E assim seguimos a árdua tarefa de escolher entre as mentiras e omissões mais leves.

A democracia inquiriu mas só há como responder perguntando.
No que resultará a restrição de um direito? Que espécie de Estado estará configurado depois do sim ou não? Sem o progresso e sem as armas, como manter a ordem? O "livre arbítrio" do cidadão ou a vida?

No que votar? Pelo sim, pelo não, quem sabe um talvez?

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